segunda-feira, 15 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

O Cão

Cão ou cachorro (Canis lupus familiaris[1]) é um mamífero canídeo e talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. Teorias postulam que surgiu da domesticação do lobo cinzento asiático pelos povos daquele continente há cerca de 100 000 anos.[2] Ao longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos cães pelas suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi uma grande variedade de (mais de 400) raças caninas, que actualmente são classificadas em diferentes grupos ou categorias. O vira-lata (Brasil), ou rafeiro (Portugal) é a denominação dada aos cães sem raça definida, SRD, ou mestiços, descendentes de diferentes raças.
O cão é um animal social que na maioria das vezes aceita o seu dono como o "chefe da matilha" e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o ser humano, possui excelente olfacto e audição, é bom caçador e corredor vigoroso, é actualmente omnívoro, é inteligente, relativamente dócil e obediente ao ser humano, com boa capacidade de aprendizagem. Desse modo, o cão pode ser adestrado para executar grande número de tarefas úteis ao homem, como cão de caça; pastorear rebanhos; como cão de guarda para vigiar propriedades ou proteger pessoas; farejar diversas coisas; resgatar afogados ou soterrados; guiar cegos; puxar pequenos trenós e como cão de companhia. Estes são alguns dos motivos da famosa frase: "O cão é o melhor amigo do homem". Não se tem conhecimento de uma amizade tão forte e duradoura entre espécies distintas quanto a do humano e a do cão.
Índice[esconder]
1 Origem e evolução
1.1 Origem
1.2 Ancestrais e a história da domesticação
1.3 Desenvolvimento das raças caninas
2 Características
2.1 Os sentidos dos cães
2.2 Tamanho
3 Grupos de raças caninas
4 Relacionamento com o homem
5 Cães na cultura humana
5.1 Na mitologia
5.2 Na ficção
6 Referências
7 Ver também
8 Ligações externas
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[editar] Origem e evolução
[editar] Origem

Lobo cinzento, de onde provavelmente originaram as mais de 800 raças caninas. Atualmente o lobo cinzento é um animal ameaçado de extinção.
É quase certo que o cão originou-se do lobo cinzento ou de outra espécie de Canis lupus.[3] Isso significa que o cão doméstico surgiu do lobo e que deste é, no máximo, uma raça ou variedade ou uma subespécie. Por causa disso, o antigo nome científico do cão Canis familiaris, dado por Carolus Linnaeus em 1758, foi trocado para Canis lupus familiaris.
[editar] Ancestrais e a história da domesticação
As origens do surgimento do cão doméstico baseiam-se em suposições, por se tratar de ocorrências de milhares de anos atrás. Uma das teorias é a de que os cães domésticos surgiram há 10 000 anos por seleção artificial de filhotes de lobos cinzentos e chacais que viviam em volta dos acampamentos humanos[carece de fontes?] pré-históricos, alimentando-se de restos de alimentos ou carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores-colectores. Os seres humanos perceberam que havia certos lobos que se aproximavam mais do que os outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois eles davam alarme da presença de outros animais selvagens, como outros lobos ou grandes felinos. Eventualmente, alguns filhotes foram capturados e levados para esses acampamentos humanos, na tentativa de serem criados ou domesticados.
Com o passar do tempo, os animais que, ao atingirem a fase adulta, se mostravam ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma seleção de animais dóceis, tolerantes e obedientes ao ser humano, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda do acampamento. Isto levou eventualmente à criação dos cães domésticos.

Exemplar em Pompeia: mosaico romano com o aviso Cave canem ("Cuidado com o cão") era um motivo popular nas villas romanas.
Deste modo, postula-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono e o instinto territorial e de caça, foram herdadas do comportamento em alcateia característico do lobo. Diz-se também que a importância do cão para o ser humano possa ser muito maior do que imaginamos. Ou seja, com o mesmo a auxiliar na caça e a vigiar acampamentos, o ser humano teve oportunidade de desenvolver a fala, entre outros atributos e superar o robusto Homem de Neanderthal
Os cães aparecem em pinturas pré-históricas de cavernas, em cenas de caça. Através da Arqueologia, foram encontrados inúmeros objectos com cães como motivos decorativos, tais como cabos de faca entalhados com o desenho de um cão com coleira.
Na Mitologia egípcia do Antigo Egipto, os cães também eram mumificados para a representação de Deuses. Neith, esposa de , é a deusa da caça que abre os caminhos, que tem por animal sagrado o cão.
As diferenças entre as raças de cães já eram aparentes na Antiguidade. No Império Romano, os grupos caninos já tinham as suas características básicas similares às de hoje. Molossos, spitzs, pastores, entre outros já eram selecionados por suas aptidões e estrutura. Foram encontradas placas nas casas de Pompéia, com a inscrição cave canem (cuidado com o cachorro), explicitando que os cães já eram utilizados por aquele povo como guardiões, denotando a sua diversidade funcional.
Desde a Idade Média, a imagem do cão encontrou lugar de destaque nos brasões de grandes famílias e também na heráldica.
[editar] Desenvolvimento das raças caninas

Cães tem sido criados em uma variedade de formas, cores e tamanhos tão grande que a variação pode ser ampla mesmo dentro de uma só raça, como acontece com esses Cavalier King Charles Spaniel.
Existem mais de 800 raças de cães, reconhecidas por vários clubes em todo o mundo. Muitos cães, especialmente fora dos Estados Unidos da América e da Europa Ocidental, não pertencem a nenhuma raça reconhecida. Há alguns tipos básicos de raça que têm evoluíndo gradualmente seu relacionamento com os seres humanos ao longo dos últimos 10.000 anos ou mais, mas todas as raças modernas são, relativamente, derivações recentes. Muitos destes são o produto de um deliberado processo de seleção artificial. Devido a isto, algumas raças são altamente especializadas, e há extraordinária diversidade morfológica entre diferentes raças. Apesar destas diferenças, os cães são capazes de distinguir cães de outros tipos de animais.
A definição de uma raça canina é uma controvérsia. Dependendo do tamanho da população original de fundadores, raças de pool de genes fechados podem ter problemas de endogamia, especialmente devido ao efeito fundador. Criadores de cães estão cada vez mais conscientes da importância da genética das populações e da manutenção de diversos pool de genes. Algumas organizações definem uma raça mais vagamente, de tal forma que um indivíduo pode ser considerado de uma raça, enquanto 75% da sua filiação é de outra raça.

Um caçador com uma grande matilha de Beagles, uma raça de cães de caça.
Vira-lata ou Rafeiros (também chamados de "SRD" - de "Sem Raça Definida") são cães que não pertençam a raças específicas, sendo misturas na variante mais de duas percentagens. Às vezes diferentes raças de cães são criadas deliberadamente, a fim de criar inter-raças, como o Cockapoo, uma mistura de Cocker Spaniel e Poodle Miniatura. Esses tipos de cães podem exibir um certo grau de vigor híbrido e de outras características desejáveis, mas podem herdar qualquer uma das características desejadas dos seus pais, tais como o temperamento ou de uma determinada cor ou tipo de pêlo. Sem análises genéticas dos pais, os cruzamentos podem acabar por herdar defeitos genéticos que ocorrem em ambas as raças parentais.
A raça é um grupo de animais que possui um conjunto de características hereditárias que a distingue de outros animais dentro da mesma espécie. Cruzar duas ou mais raças é também uma forma de criação de novas raças, mas é apenas uma raça quando haver descendência de um determinado conjunto de características e qualidades.
[editar] Características
Devido à grande variedade de raças existentes, as características dos cães são diversas. Um cão pode ter de 1 kg até cerca 70 kg, variando de acordo com a sua raça.[4]
[editar] Os sentidos dos cães
Os cães pertencem à família dos canídeos, da qual fazem parte, também, os lobos. Esta família de predadores possui sentidos apurados para a captura de presas e para proteção da matilha.
Olfato

O nariz super sensível de um cachorro.
Os cães possuem trinta vezes mais sensores olfativos que um ser humano. Tal capacidade apurada permite a um cão adestrado/policial, por exemplo, localizar drogas, minas terrestres e pessoas sob escombros.
Audição
O cão é capaz de ouvir sons quatro vezes mais distantes que o homem. O animal é capaz ainda de ouvir ultra-sons que chegam até 60 kHz, considerados inaudíveis para o ser humano (que os escutam até 20 kHz, por exemplo).
Visão
A visão noturna dos cães é muito mais apurada que a dos humanos. Seu ângulo de visão também é mais amplo, devido a posição de seus olhos, localizados ao lado da cabeça. O cão tem visão colorida, mas só consegue diferenciar as cores violeta, azul e verde. Ele vê da mesma maneira o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho.[5]
[editar] Tamanho
A raças mais altas são o Dogue Alemão e o Irish Wolfhound, cuja estatura varia entre os 90 cm e um metro.
A raça de cão mais pesada é o Mastiff Inglês, que ultrapassa facilmente os 110 kg.
A menor raça de cão-de-guarda é o Pinscher Miniatura.
A menor raça de cães do mundo é o Chihuahua.
[editar] Grupos de raças caninas
Ver artigo principal: Anexo:Lista de raças de cães
De acordo com a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia), órgão filiado ao FCI (Fédération Cynologique Internationale), existem onze grupos de raças no Brasil:

Pastor Alemão
Grupo 1: Cães pastores e Boiadeiros (exceto Boiadeiros suíços)
Grupo 2: Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses suíços e raças semelhantes
Grupo 3: Terrier
Grupo 4: Dachshunds
Grupo 5': Spitz e cães do tipo primitivo
Grupo 6: Sabujos farejadores e raças semelhantes
Grupo 7: Cães apontadores ou Pointers
Grupo 8: Cães d'água, Levantadores e Retrievers
Grupo 9: Cão de companhia
Grupo 10: Lebréis ou Galgos
Grupo 11': Raças não reconhecidas pela FCI, como American Pit Bull Terrier, Dogue brasileiro, Ovelheiro Gaúcho e o Bulldog Americano, entre outros.
Vira-lata (Brasil), ou rafeiro (Portugal) é a denominação dada aos cães ou gatos sem raça definida, SRD, como são geralmente referenciados em textos veterinários. Geralmente os cães e gatos considerados sem raça definida são mestiços, descendentes de diferentes raças.
[editar] Relacionamento com o homem

De todos os animais que conhecemos é o cachorro o que mais se uniu a nós. Sejam príncipes que lhe dão farta comida e leito de plumas, ou mendigos que dormem ao relento e só podem oferecer-lhe uma pequena parte das suas próprias migalhas, idêntica é a sua afeição e dedicação, e com igual amor lambe a mão ornada de jóias e os dedos trêmulos, consumidos de doenças e fome.

Théo Gygas, em "O cão em Nossa Casa"

Um militar estadunidense com um cão durante uma operação em Buhriz, no Iraque.
Algumas raças de cão possuem características específicas que os fazem se destacar em algumas tarefas. Para desenvolver mais estas características os cães normalmente são domesticados e adestrados para obedecerem ao dono e para reagir corretamente a determinadas situações. Segue abaixo alguns usos dos cães pelo homem.
Cão-Guia de Cego - um cão adestrado para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.
Cão-ouvinte- um tipo específico de cão para assistência, especificamente seleccionado e treinado para ajudar os surdos, ou deficientes auditivos, alertando o seu manipulador de sons importantes, tais como campainhas, alarmes de incêndio, toque de telefones, ou alarme de relógio. Eles também podem trabalhar fora de casa, alertando para sons tais como a sirenes, empilhadores, aproximação de pessoas por trás do surdo, e o chamamento do nome do manipulador.
Cão de guarda - é um cão empregado em guardar ou vigiar contra animais ou pessoas indesejáveis ou inesperadas.
Cão de caça - se refere à qualquer cão que dê assistência à humanos na caça. Tem vários tipos de cães de caça desenvolvidos para muitas tarefas que os caçadores requerem que eles executem. As principais categorias de cão de caça incluem hounds, terriers e perdigueiros. Entre esses existem divisões de acordo com as habilidades que o cão possui.
Cão de companhia - geralmente designa um cão que não trabalha, proporcionando apenas companhia como um animal doméstico, ao invés de fazer tarefas específicas com algum propósito importante.
[editar] Cães na cultura humana
Ver artigo principal: Categoria:Cães famosos
Ao longo da história da humanidade, muitos cães vieram a ter destaque por acções heróicas, como exemplo de fidelidade aos donos ou mesmo a fama por figurar nos media. De entre os cães mais famosos, contam-se:
Balto - cão vira-lata (metade husky siberiano, metade lobo), herói no Alasca em 1925;
Barney - scottish terrier de George W. Bush;
Barry - cão são-bernardo, herói nos Alpes suíços de 1800 a 1812, tendo salvado ao longo de sua vida mais de 40 pessoas perdidas na neve; seu corpo está embalsamado em um museu em Berna e Barry foi homenageado com uma estátua em Oslo [1];
Beautiful Joe - mestiço de fox terrier e bull terrier e inspiração para o best seller de mesmo nome;
Blondi - cadela pastor alemão de Adolf Hitler;
Fala - animal de estimação de Franklin Roosevelt;
Laika - cadela rafeira russa, primeiro ser vivo a entrar em órbita espacial.
Marley - Do livro e do filme Marley e Eu;
Moose - cão da raça jack russel terrier, intérprete do personagem Eddie do seriado Frasier;
Pickles - cão que desvendou o desaparecimento da Taça Jules Rimet, na Inglaterra, em 1966;
Snuppy - o primeiro cão clonado
[editar] Na mitologia
Cérbero - cão monstruoso, com três cabeças, da mitologia greco-romana.
Fenrir - um enorme lobo negro, filho do deus Loki, na mitologia nórdica.
Skoll - filho de Fenrir, que perseguia o Sol para o destruir. mitologia nórdica.
Hati - filha de Fenrir, que perseguia a Lua para a destruir. mitologia nórdica
Argos - cão de Odisseu, da Odisséia de Homero, foi o único a reconhecer o dono quando esse voltou para casa, depois de ter ficado vinte anos fora, e morreu depois disso. mitologia grega.
Hokou - Besta de 5 caldas da mitologia japonesa
[editar] Na ficção
A ficção produziu inúmeros cães, que povoam desde a literatura, até ao cinema passando pela banda desenhada. De entre eles:
101 Dálmatas - filme da Disney de 1996.
Banzé - filhote bagunceiro da Dama e do Vagabundo, do filme de animação da Disney Lady and the Tramp, de 1955;
Bidu - o cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa;
Eddie - cão da raça jack russel terrier, personagem do seriado estadunidense Frasier;
Fá - Cadela da personagem de Sofia Alves na telenovela O Teu Olhar , esta cadela criou grande impacto junto dos telespectadores da mesma novela.A cadela chegou a ser vitima de maus tratos num dos episódios da novela.
Floquinho - cão da raça lhasa apso, criado por Maurício de Sousa;
Fofão - personagem do programa infantil Balão Mágico.
Fofo - o Cérbero cão de Rúbeo Hagrid, da série Harry Potter de J. K. Rowling.
Idéiafix - minúsculo companheiro do Obelix;
Lassie - cadela da raça collie (na verdade um macho) que protagonizava seriado de televisão e estrelou, em 1943, um filme ao lado de Elizabeth Taylor;
Marley - Protagonista do filme e do livro escrito e vivido por Jonh Grogan, Marley & Eu (em inglês Marley & Me) mostra a construção de uma família ao lado do pior cão do mundo, com o maior coração de todos.
Max - Max era o protagonista da série Inspector Max onde resolvia vários misterios.
Milu - cão da raça fox terrier, companheiro de aventuras de Tintim;
Nina - era a cadela inseparável de Clarinha (Filipa Maló Franco) na série Super Pai a cadela era da raça yorkshire terrier e apaixomou os telespectadores da série.
Pelópidas - cão que acompanha os eus donos em várias aventuras e mistérios na série da tvi , O Bando dos Quatro;
Pluto - cão da raça Bloodhound, companheiro de Mickey da Disney;
Rin Tin Tin - cão da raça pastor alemão que estrelou a popular série de televisão dos anos 1960, As aventuras de Rin Tin Tin;
Scooby-Doo - personagem de desenho animado representando um cão da raça dinamarquês, criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto;
Snoopy - cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts, criado por Charles Schulz;
Totó - cão da série fictícia de o Mágico de Oz, do escritor norte-americano, L. Frank Baum, e que popularizou de tal forma este nome que passou praticamente a sinónimo deste animal;

O Soricate


O suricate, também chamado de suricato ou suricata(Suricata suricatta) é um pequeno mamífero da família Herpestidae, nativo do deserto do Kalahari . Estes animais têm cerca de meio metro de comprimento, em média 1 kg de peso, e pelagem acastanhada. Os suricates alimentam-se de pequenos artrópodes, principalmente escaravelhos e aranhas. Têm garras afiadas nas patas, que lhes permitem escavar a superfície do chão e tem dentes afiados para penetrar nas carapaças quitinosas das suas presas. Outra característica distintiva é a sua capacidade de se elevarem nas patas traseiras, utilizando a cauda como terceiro apoio.
Estes animais são exclusivamente diurnos e vivem em colónias de até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite. Dentro do grupo, os animais revezam-se nas tarefas de vigia e proteção das crias da comunidade. O sistema social dos suricatas é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o tipo de um predador que se aproxima. Estudos mostram que os suricatas são capazes de ensinar ativamente suas crias a caçarem, um método semelhante à capacidade humana de ensinar.
Características Gerais
Tamanho: comprimento do corpo: 22 cm; altura em pé: 26, 28 cm
Peso: 720 a 730 g
Pêlo: Acastanhado
Tempo de vida: Em ambiente selvagem pode viver 10 anos; variando entre 5 e 12 anos. No cativeiro vivem até 15 anos.
Distribuição geográfica: África do Sul, Namíbia e Angola.
Habitat: Savana e gramado, planícies secas e abertas, áreas de deserto.
Alimentação: Alimenta-se principalmente de insectos: larvas de escaravelhos e de borboletas; também ingerem milípedes, aranhas, escorpiões, pequenos vertebrados (répteis, anfíbios e aves), ovos e matéria vegetal. São relativamente imunes ao veneno das najas e dos escorpiões, sendo estes, inclusive, um dos alimentos que mais apreciam.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é um Mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (krill) da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal alguma vez existente, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso[1].
A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.
É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância[1].

Ouça o canto da baleia-azul
Feito pelo National Oceanic and Atmospheric Administration
Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.

[editar] Taxonomia
A baleia-azul é uma das sete espécies de baleia no género Balaenoptera. A espécie é dividida em três subespécies:
B. m. musculus, as populações do Atlântico Norte e Pacífico Norte,
B. m. intermedia, a população do Oceano Antártico e
B. m. brevicauda que é uma baleia pequena conhecida também como a baleia-pigmeu, encontrada no Oceano Índico e Pacífico sul.
[editar] Tamanho

Comparação de tamanho de um humano em relação à baleia-azul.
A baleia-azul é provavelmente o maior animal que já existiu na face da Terra[2]. A maior criatura conhecida da era dos dinossauros era o seismossauro da era Mesozóica, com um peso superior a 100 toneladas e comprimento estimado de 40 metros, embora alguns cientistas afirmem que poderiam chegar a 52 metros de comprimento. Há incertezas sobre a maior baleia-azul já capturada. A maioria das informações vem de baleias-azuis mortas em águas antárticas durante a primeira metade do século XX, coletadas por baleeiros não instruídos em técnicas de coleta zoológica. As baleias mais longas já registradas foram duas fêmeas com 33,6 e 33,3 metros de comprimento, respectivamente, porém existem algumas disputas sobre a confiabilidade destas informações. A maior baleia medida por cientistas no Laboratório Americano de Pesquisas de Mamíferos Marinhos media 29,9 metros, o mesmo comprimento de um avião Boeing 737.
A cabeça de uma baleia-azul é tão grande que cinqüenta pessoas poderiam apoiar-se em sua língua. Um bebê (humano) poderia engatinhar através das principais artérias da baleia-azul e um humano adulto poderia até se arrastar pela sua aorta. Uma baleia-azul recém-nascida pesa mais que um elefante adulto e tem cerca de 7,6 metros de comprimento. Durante os seus primeiros sete meses de vida, bebês de baleia-azul tomam cerca de 380 litros de leite todo dia. Bebês de baleias-azuis ganham peso rapidamente, 91 kg a cada 24 horas. O órgão reprodutor do macho (o pênis), chega a medir 3 metros de comprimento.
Apesar de serem mamíferos, as baleias não amamentam seus filhotes pelas tetas. O leite da baleia é tão gorduroso que ela o solta na água, de onde o filhote o suga, já que água e gordura não se misturam.
Baleias azuis são difíceis de se pesar dado o seu imenso tamanho. A maioria das baleias azuis morta por baleeiros não têm o seu peso tomado como um todo, mas sim, corta-se a baleia em peças menores, que podem ser pesadas mais facilmente. Isto causa um erro na tomada do peso total da baleia, devido à perda de sangue e outros fluidos. De qualquer maneira, tomadas entre 160 a 190 toneladas foram registadas para espécimes com mais de 27 metros de comprimento. A maior baleia azul de que se tem informação é uma fêmea que pesou 176.790 kg.
[editar] População e pesca

Esqueleto de baleia-azul em frente ao Long Marine Laboratory da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
Baleias azuis não são fáceis de se capturar, matar e estocar. A sua velocidade e poder mostram que elas não foram o alvo de baleeiros antigos que, ao invés, tinham como alvo cachalotes. Como o número dos últimos declinou, baleeiros começaram a olhar com mais cobiça a baleia-azul. Em 1864, o navio a vapor norueguês Svend Foyn foi equipado com arpões especialmente concebidos para capturar grandes baleias. De início problemático, o método eventualmente entrou em moda e no final do século XIX o número de baleias-azuis no Atlântico Norte estava em declínio.
A matança de baleias-azuis espalhou-se rapidamente, e em 1925, os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão tinham se juntado à Noruega na caça às baleias-azuis, capturando e matando-as e processando-as em grandes navios-fábricas. E, em 1930, 41 navios mataram 28.325 baleias azuis. No final da segunda guerra mundial, populações de baleias azuis já eram escassas, e em 1946, as primeiras leis que restringiam o comércio de baleias foram introduzidas. Tais leis eram ineficientes devido à falta de diferenciação entre diferentes espécies. Espécies ameaçadas de extinção podiam ser igualmente caçadas com aquelas que tinham uma população relativamente abundante. Quando a caça da baleia-azul finalmente foi proibida, nos anos 60, 350 mil baleias azuis haviam sido mortas. A atual população mundial de baleias azuis é estimada entre três a quatro mil, com duas mil concentradas na costa californiana. Tal grupo representa a maior esperança num longo e gradual processo de aumento populacional da baleia-azul, que está nas listas dos animais ameaçados de extinção desde os anos 60.

O Cavalo-marinho

O Cavalo Marinho (Hippocampus) é um género de peixe pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Possui uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas. Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas e com corais e anemonas marinhas.

1 Hábitos alimentares ] Hábitos alimentares
Alimenta-se de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton, que são sugados através do seu focinho tubular. Como não tem o costume de ir atrás do alimento, ele come o que estiver a passar por ele.
A cauda longa e preênsil permite que ele se agarre às plantas submarinas enquanto se alimenta de pequenos crustáceos.
[editar] Reprodução
A reprodução ocorre na primavera. Os ovos postos pela fêmea são fertilizados pelo macho que os guarda em uma bolsa na base de sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Estes são transparentes e pouco maiores que um centímetros. Sobem logo a superfícies para encher suas bolsas de ar, para poderem se equilibrar na água. Já se tornam independentes de seus pais, mesmo sendo frágeis.
[editar] Origem do nome científico
Os hippocampus eram seres fictícios da mitologia grega, filhos de Poseidon. A parte superior de seu corpo era a de um cavalo com crina membranosa, guelras e membranas interdigitais nos supostos cascos, e sua parte inferior era de um golfinho. Os Hippocampus eram empregados pelo Deus dos Mares em sua maioria na espionagem e na patrulha por seu reino oceânico em busca de empecilhos que também eram conhecidos como cavalo marinho.
[editar] Espécies
Hippocampus algiricus
Hippocampus angustus
Hippocampus barbouri
Hippocampus borboniensis
Hippocampus breviceps
Hippocampus camelopardalis
Hippocampus capensis
Hippocampus comes
Hippocampus coronatus
Hippocampus denise
Hippocampus erectus
Hippocampus fisheri
Hippocampus fuscus
Hippocampus guttulatus
Hippocampus ingens
Hippocampus jayakari
Hippocampus kelloggi
Hippocampus kuda
Hippocampus lichtensteinii
Hippocampus minotaur
Hippocampus mohnikei
Hippocampus reidi
Hippocampus sindonis
Hippocampus spinosissimus
Hippocampus subelongatus
Hippocampus trimaculatus
Hippocampus whitei
Hippocampus zebra
Hippocampus zosterae